Governo pretende criar “rampa de transição” de MEIs para microempresa em 2024, diz Lula

Governo pretende criar “rampa de transição” de MEIs para microempresa em 2024, diz Lula

Governo quer incrementar políticas públicas e estratégias voltadas aos empreendedores

Estadão Conteúdo

Proposta está incluída em documento enviado ao Congresso

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende criar uma transição de Microempreendedores Individuais (MEIs) para a categoria de Microempresa (ME) no ano de 2024. A iniciativa, denominada "Rampa de Transição do MEI para ME", faz parte de estratégias voltadas aos empreendedores.

A previsão consta na "Mensagem ao Congresso Nacional 2024", elaborada pelo governo federal. O documento foi entregue nesta segunda-feira, 5, pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, representando Lula, aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A iniciativa está no capítulo "Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte" na mensagem. De acordo com o documento, o governo espera incrementar, ainda neste ano, as políticas públicas e estratégias voltadas aos empreendedores.

Segundo a descrição, a "Rampa de Transição do MEI para ME" é uma "política governamental que busca estabelecer um olhar mais atento" aos MEIs para apoiá-los na expansão de seus negócios. "Essa estratégia visa permitir uma transição gradual e suave dos MEIs para a categoria de Microempresa (ME), incentivando o crescimento e desenvolvimento dos empreendimentos", diz.

"Ao facilitar essa transição, busca-se criar condições para que os MEIs alcancem novos patamares em seus negócios, contribuindo para o fortalecimento da economia", acrescenta.

Dentre as medidas, também está a implementação da Política Nacional das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), "mediante a mobilização dos Fóruns Estaduais e Municipais, que deverão alinhar suas iniciativas de apoio às MPEs aos objetivos específicos da Política Nacional das MPEs".

Por fim, consta a "ampliação dos canais de comercialização do artesanato, programa de acesso a crédito, rede de agentes capacitadores e reestruturação do Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro, entre outras ações, a fim de ampliar a inclusão dos artesãos na Política Nacional do Artesanato".

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