O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 8, que, se houver resultado adverso na votação da Medida Provisória (MP) 1.303/2025, alternativa à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), ele voltará à mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A MP está prevista para ser votada ainda nesta quarta, último dia de vigência, nos plenários da Câmara e do Senado.
"Em relação ao que será feito, vai depender do cenário. Vamos ver o que vai ser decidido pelo Congresso, mas eu reitero que a posição do presidente Lula é que, tanto do ponto de vista social, quanto do ponto de vista das contas públicas, nós vamos continuar perseguindo os mesmos objetivos, independentemente do resultado", disse o ministro a jornalistas na portaria do Ministério da Fazenda.
Ele afirmou que as alternativas serão avaliadas depois do resultado da votação. "Se o acordo for cumprido, ele está cumprido. Nós estamos em uma rota sustentável e tudo o mais", disse.
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"Se tivermos um resultado adverso, eu volto à mesa do presidente, é ele que decide os rumos do País. A gente sempre apresenta um cardápio de soluções", prosseguiu Haddad.
"Mas não é disso que eu estou querendo falar agora. O que eu estou querendo aqui é reivindicar o acordo que foi feito, porque é um acordo justo. É um acordo que não penaliza o trabalhador, que não penaliza 99% da população e não penaliza nem o 1%, mas chama o 1% a responsabilidade de garantir que o País continue funcionando bem. É um chamamento à responsabilidade do 1%."