Hamas rebate Flávio Bolsonaro, a quem define como filho de extremista

Hamas rebate Flávio Bolsonaro, a quem define como filho de extremista

Ex-ministro condenou visita do presidente Jair Bolsonaro em Israel

AE

senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

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O ex-ministro de Saúde do Hamas e presidente do Conselho de Relações Internacionais do grupo radical palestino, Basem Naim, rebateu nesta sexta-feira, as declarações do senador Flávio Bolsonaro sobre o grupo, que nesta semana divulgou nota condenando a visita do pai dele, o presidente Jair Bolsonaro, a Israel.

"O filho do extremista presidente brasileiro está atacando o Hamas porque rejeitamos o apoio ilimitado do novo governo brasileiro à ocupação israelense, que é uma contradição ao apoio histórico do Brasil ao povo palestino", escreveu Naim no Twitter, em um post que replica uma declaração do filho do presidente de que ele gostaria que "O Hamas se explodisse".

"Jerusalém é um território ocupado, de acordo com o direito internaiconal, e ninguém, incluindo Jair Bolsonaro, tem o direito de legitimar a ocupação israelense", acrescentou Naim. Ainda de acordo com o membro do Hamas, a política de Bolsonaro para Israel prejudica as relações históricas do Brasil com palestinos, árabes e muçulmanos.

"As políticas dele (Bolsonaro) estão apenas desestabilizando a região", afirmou o membro do Hamas. "Esperamos que o corajoso povo do Brasil interrompa essas políticas perigosas."

Após o tweet de Flávio Bolsonaro, este se tornou um dos assuntos mais comentados no twitter. Com isso, Naim recebeu diversas mensagens de brasileiros. Algumas pedindo desculpas pelas ações do senador, aos quais ele retweetou.

Outras criticando o Hamas. No tweet, a conta diz: "E cada vez que os outros países árabes abrem suas bocas para nos ameaçar, temos o direito e o dever de nos defendermos contra a agressão árabe hostil que inclui Gaza e assim fazer todas as pessoas de todos os outros países assassinados em submissão pelas hordas árabes do 7º Século."

 


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