Heleno justifica gasto maior do cartão corporativo do governo

Heleno justifica gasto maior do cartão corporativo do governo

Ministro lembrou que, em janeiro, despesas foram maiores em razão da posse presidencial

Correio do Povo

Ministro defendeu governo e respaldou fala do presidente

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Acompanhando o presidente Jair Bolsonaro na live promovida no início da noite desta quinta-feira, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência do Brasil, Augusto Heleno, contestou a informação sobre os gastos do cartão corporativo da presidência da República, que aumentaram 16% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. 

“Foi colocado por parte da imprensa de maneira incorreta”, afirmou Heleno. “Esqueceram que estávamos vivendo o período da posse. E em janeiro de 2018 era um presidente. Em 2019, tínhamos o presidente que estava deixando o poder, o presidente que foi eleito e mais o vice-presidente. Então todo o aparato para a posse, a vinda de presidentes estrangeiros e altas autoridades, é lógico que acabou fazendo com que o cartão corporativo aumentasse a sua despesa”, acrescentou. 

Conforme Heleno, não houve “extravagâncias” no uso do cartão. Ao seu lado, Bolsonaro complementou: “Como um todo, a forma global, a despesa com cartões corporativos diminuiu 28%. Infelizmente, a imprensa pegou aquela parte negativa e divulgou. Se bem que não foi tão negativa assim”, disse. 

Em outro trecho da live, Heleno contemporizou a fala de Bolsonaro, horas antes, que disse que só há liberdade se as Forças Armadas querem. “Não tem nada de polêmico. Suas palavras foram ditas de improviso para uma tropa qualificada, e foram colocadas para quem ama a sua pátria e vive o problema da manutenção da liberdade diariamente”, afirmou ele. “Tentaram distorcer como se fosse um presente dos militares aos civis”, acrescentou. 

Heleno citou a Venezuela para exemplificar o papel dos militares: “Maduro só está no poder porque as Forças Armadas estão segurando o presidente, já praticamente deposto da Venezuela”, avaliou o ministro, que também citou Cuba: “Fidel Castro ficou tanto tempo no poder porque as Forças Armadas cubanas mantiveram a ditadura”. “No caso do Brasil, é claro que as Forças Armadas são um pilar da liberdade”, concluiu. 


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