Investigados que estão no exterior deverão se apresentar à PF, diz STF
Determinação do ministro Luís Roberto Barroso atinge três suspeitos na operação Skala
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A decisão atinge Rodrigo Borges Torrealba, Ana Carolina Borges Torrealba Affonso e Gonçalo Borges Torrealba, membros da família que controla o Grupo Libra e que se encontram no exterior. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já informou que os três estão dispostos a se apresentar à autoridade policial assim que retornarem ao Brasil.
Procurado pela reportagem, o Grupo Libra reiterou que "já está prestando todos os esclarecimentos à Justiça, e que uma de suas acionistas já depôs à Polícia Federal". Nesse sábado, Barroso revogou as prisões temporárias decretadas por ele na Operação Skala, deflagrada na última quinta-feira.
Entre empresários e ex-agentes públicos foram presos o advogado José Yunes, amigo do presidente Michel Temer há mais de 50 anos e ex-assessor dele na Presidência, o coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho, também coordenador de campanhas eleitorais de Temer, e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, pai do líder do MDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP). Ao todo, 10 das 13 prisões temporárias ordenadas por Barroso haviam sido cumpridas.