Júri absolve réus, mas descarta crime passional no caso PC Farias

Júri absolve réus, mas descarta crime passional no caso PC Farias

Quatro seguranças foram julgados por participar na morte do assessor de Collor

Agência Brasil

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O júri popular estabelecido em Alagoas absolveu nesta sexta-feira os quatro seguranças acusados de envolvimento na morte de Paulo César Farias, conhecido como PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino. Os jurados descartaram, no entanto, a tese de crime passional da defesa: de que Suzana teria matado PC e se suicidado em seguida.

Os policiais militares Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva eram acusados, como seguranças de PC, de ao menos terem se omitido durante o crime, ocorrido em 1996, em Guaxuma (Alagoas). Segundo avaliação do juri, os dois foram assassinados, mas a condenação por omissão foi descartada. A sentença foi lida pelo juiz Maurício Breda, da 8ª Vara Criminal de Maceió após cinco dias de julgamento.

Tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello, PC Farias era apontado como uma das pessoas mais próximas do então presidente. Ele foi denunciado por sonegação fiscal, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. No dia 23 de junho de 1996, ele e a namorada foram mortos a tiros em crime que permanece não esclarecido.


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