José Otávio Germano diz que foi vítima de linchamento político

José Otávio Germano diz que foi vítima de linchamento político

STF rejeitou denúncia contra deputado por envolvimento em esquema de corrupção do Detran

Jimmy Azevedo / Rádio Guaíba

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Após o Supremo Tribunal Federal rejeitar denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o deputado federal José Otávio Germano por envolvimento no esquema de corrupção que teria desviado R$ 44 milhões do Departamento de Trânsito (Detran) gaúcho, o parlamentar alegou que foi vítima de “linchamento político”. Em entrevista à Rádio Guaíba nesta sexta-feira, o deputado disse que "foram quase seis anos de sofrimento, mas, felizmente, através de uma decisão maciça do STF, a justiça foi feita, as coisas foram colocadas no lugar e hoje me sinto confortável, como cidadão, por essa decisão que calou a boca de detratores, pessoas mal intencionadas que tentaram, de má fé, prejudicar a minha vida, a minha carreira.”

A Polícia Federal (PF), responsável pela operação Rodin, em 2007, flagrou conversas suspeitas do deputado por meio de escutas telefônicas de suspeitos investigados e encaminhou o material ao Ministério Público Federal (MPF). Nessa quinta-feira, conforme a maioria dos ministros do STF, MPF e Justiça erraram ao não ter encaminhado o conteúdo ao STF ao saber que alguém de foro privilegiado estava entre os investigados. Com isso, foram consideradas nulas as provas colhidas à época.

Germano disse que o material foi editado. “O STF proibiu a remessa de escutas pela metade, ou editadas, com partes que interessavam à investigação. No meu caso, foram duas investigações, uma ilegal (Rodin), praticada durante anos, sem autorização do órgão competente, e outra legal, com autorização (Solidária), e durante dois anos nada foi feito, nunca fui ouvido, nunca foi feita nenhuma diligência, nenhuma perícia.”

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