Julgamento de acusados de matar PC Farias começa com testemunhas de acusação
Ministério Público pede a condenação dos quatro por homicídio qualificado
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A primeira sessão do julgamento começou em Maceió com os depoimentos das testemunhas arroladas pelo Ministério Público (MP). Às 15h45min, a primeira testemunha era interrogada pelo juiz Maurício Breda, da 8ª Vara Criminal. Serão ouvidas mais 25 testemunhas entre acusação e defesa, incluindo o irmão do empresário Augusto Farias.
São julgados Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva, policiais militares que trabalhavam como seguranças de PC. O Ministério Público pede a condenação dos quatro por homicídio qualificado. Segundo a tese do promotor Marcos Louzinho, os quatro participaram do crime ao menos por omissão, uma vez que deveriam cuidar da integridade do empresário.
O promotor disse estar preparado para desmontar a tese de que Suzana teria assassinado PC e, em seguida, se suicidado, como levantado à época do crime. “Esta promotoria criminal convocou cinco testemunhas e dois peritos. É a quantidade de pessoas suficientes para comprovar que não houve a prática de um assassinato e, depois, um suicídio”, destaca Louzinho.
Tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello, PC Farias era apontado como uma das pessoas mais próximas do então presidente. Ele foi denunciado por sonegação fiscal, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito.