Mônica Leal assume Câmara de Vereadores prometendo diálogo com o Executivo
Posse teve as presenças do governador Eduardo Leite e do prefeito Nelson Marchezan Jr
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“Eu vou presidir uma casa que tem 35 vereadores, 36 comigo, de diferentes partidos e ideologias. No que depender de mim, estarei sempre pronta para o diálogo, deixando sempre claro que a Câmara é um poder autônomo, independente”, afirmou. Ela assume a cadeira que antes era ocupada por Valter Nagelstein.
Leite falou sobre a importância de estar presente na posse do Legislativo. "Se Porto Alegre der certo, é a capital dos gaúchos que deu certo e será mais uma evidência para o Brasil de que os gaúchos superam as diferenças, se unem em torno dos mesmos propósitos, rompendo com o paradigma de conflitos. Assim, o Estado se torna mais atraente para investimentos e retomar o desenvolvimento”, destacou. Segundo ele, que também já foi vereador em Pelotas, é no departamento municipal que há maior contato com a população.
Ao ocupar a tribuna, Marchezan, voltou a falar da necessidade das reformas. “É pauta de qualquer prefeito, de qualquer gestor público. Não pode ser outra”, destacou. Ele também salientou a importâncias de “boas, construtivas e leais” divergências. “É preciso desconfiar de gestores que aprovam por unanimidades todos os projetos”, disse. Segundo ele, faz parte do processo para deixar a cidade melhor para os que nela vivem.
Leite destacou a força da mulher e a importância que o Executivo tem no Estado. “Todos temos expectativas de que forma a capital, pelo símbolo que tem, se apresentará para nossa nação”, destacou. @correio_dopovo pic.twitter.com/nrcVOyjrZ8
— Fran Stefani (@F_Franceli) 3 de janeiro de 2019
Entre os pontos que ela quer levantar, durante sua gestão, estão a questão das praças públicas, dos buracos e dos guardas municipais retirados das escolas da rede. “No passado havia a figura dos guardas na rede de ensino, mas ano passado foram retirados. Vejo isso com grande preocupação. Quero conversar com Executivo sobre essa situação”, destacou.
Parques e praças
Ela levantou a possibilidade de fechar às praças públicas, mas antes haverá uma conversa direta com a comunidade, vereadores e também a realização de audiências públicas. “O que era bonito no passado, não dá mais. Estamos vivendo uma violência crescente, mesmo na Redenção. Isso é necessário. Os maiores parques do mundo estão gradeados, tem hora para fechar e para abrir.” A presidente esclarece que não é uma privatização, mas sim uma espécie de zeladoria. “É uma forma de cuidar dos parques para que famílias, as pessoas usem, não bandidos, drogados e o crimes.”