Marcelo Crivella irá para o presídio de Benfica no Rio de Janeiro

Marcelo Crivella irá para o presídio de Benfica no Rio de Janeiro

Durante a audiência de custódia, o prefeito do Rio disse que não houve excessos no cumprimento do mandado de prisão

R7

Crivella foi preso nesta terça-feira

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A Justiça decidiu manter a prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Ele irá para o presídio de Benfica após audiência de custódia no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), na região central do Rio, nesta terça-feira (22).

Durante a sessão, o prefeito do Rio, preso nesta manhã, disse que não houve excessos no cumprimento do mandado de prisão, segundo a assessoria do TJ-RJ. 

Também foram ouvidos Rafael Alves, Mauro Macedo e Cristiano Stokler. Eles também seguirão para o presídio de Benfica, porta de entrada ao sistema penitenciário do Rio de Janeiro. A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) decidirá a partir de amanhã para qual unidade cada um irá levando em conta quem tem nível superior, como determina a lei. Já os dois presos com suspeita de estarem com covid-19, Fernando Morais e Adenor Gonçalves, serão levados para o Hospital Hamilton Agostinho e ouvidos amanhã por videoconferência.

Crivella nega todas as acusações. Após ter sido detido em casa, na Barra da Tijuca, o prefeito disse que foi o chefe do executivo municipal que mais combateu a corrupção, cobrou justiça e afirmou ser vítima de uma perseguição política.

O caso foi analisado pela desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, responsável também por decretar as prisões preventivas de Crivella e mais cinco pessoas acusadas de participação em um suposto esquema de propinas na Prefeitura do Rio.


A investigação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e da Polícia Civil apontou que o grupo teria arrecadado cerca de R$ 50 milhões.

Dois dos seis presos que estão com suspeita de covid-19 serão ouvidos por videoconferência somente na quarta-feira (23).

Mandados de prisão

As prisões fazem parte da Operação Hades, que apura supostos pagamentos de propina dentro da Prefeitura do Rio de Janeiro, considerada pela investigação um "QG da Propina".

Ao todo, sete pessoas foram alvos da operação: Marcelo Crivella, Eduardo Lopes, Rafael Alves, Fernando Morais, Mauro Macedo, Cristiano Stokler e Adenor Gonçalves. No entanto, o ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos) não foi encontrado no endereço residencial.

Crivella foi detido em casa, na Barra da Tijuca, e levado à Cidade da Polícia, na zona norte do Rio, onde permaneceu por cerca de cinco horas. Em seguida, foi conduzido ao IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito.


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