Marchezan critica "baderna" e diz que sindicato "cava a cova da Carris"

Marchezan critica "baderna" e diz que sindicato "cava a cova da Carris"

Prefeito reafirmou que cogita vender a companhia no fim do ano se seguir dando prejuízo

Correio do Povo

Prefeito reafirmou que cogita vender a companhia no fim do ano se seguir dando prejuízo

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Em tom extremamente crítico, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, classificou a greve geral desta sexta-feira de uma "baderna". Ele direcionou parte de seu comentário em críticas ao Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre e, inclusive, creditou a eles responsabilidade pela situação da empresa Carris, alertando para sua possível venda: "Este sindicato está cavando a cova da Carris".

Ele justificou que a Capital não pode manter a companhia "mal administrada e quebrada", justificando que "com R$ 50 milhões pode fazer Porto Alegre a capital mais segura do país". "Estamos tentando recuperá-la, mas esses preguiçosos que estão fazendo baderna contribuem para que seja vendida no fim do ano. Isso é um alerta", ameaçou o prefeito.

"O Sindicato dos Rodoviários não cumpriu liminar e, por isso, vamos demandar que sejam multados", acrescentou Marchezan. "Fizeram um atentado contra os usuários do transporte público", disparou o prefeito. "Segundo relatório que a gente obteve, o prejuízo foi de R$ 2,5 milhões às empresas de ônibus", argumentou. "Quem paga isso é o usuário, já que o valor da passagem é fixado por lei e inclui os custos. No ano que vem isso deverá ser pago a mais."

Por outro lado, Marchezan destacou os agentes da Guarda Municipal, que, conforme ele, compareceram todos ao trabalho. “Na secretaria de Segurança, 100% dos servidores vieram trabalhar. Registro a minha admiração pela lealdade e compromisso com os cidadãos de Porto Alegre que a Guarda demonstrou.”


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