Marun afirma que governo não vê problema na nomeação de Cristiane Brasil para o Trabalho

Marun afirma que governo não vê problema na nomeação de Cristiane Brasil para o Trabalho

Ministro ainda disse que Planalto vai esperar o tempo que for necessário para nomear a filha de Roberto Jefferson

Samantha Klein/Rádio Guaíba

Ministro ainda disse que Planalto vai esperar o tempo que for necessário para nomear a filha de Roberto Jefferson

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Principal articulador do governo Temer, o ministro Carlos Marun disse nesta quinta-feira, em Porto Alegre, que o Planalto não percebe como problemática a nomeação da deputada Cristiane Brasil (PTB) para o cargo de ministra do Trabalho, mesmo que seja alvo de três processos trabalhistas movidos por ex-funcionários dela. Além disso, o titular da Secretaria de Governo deu a entender que não é prerrogativa do Judiciário interferir em decisões de outros Poderes.

Questionado sobre a insistência em nomear a deputada, Marun disse que o governo vai recorrer o tempo que for necessário para derrubar as decisões do Tribunal Regional Federal (TRF2), que negou mais um recurso da Advocacia Geral da União (AGU). “Até a revogação dessa liminar e que o reconhecimento da prerrogativa constitucional do presidente da República de indicar ministros seja reconhecida pela Justiça”, disse.

Quanto ao princípio da moralidade que deve reger todo servidor público, o ministro considerou que não a nomeação da filha de Roberto Jefferson é adequada. “Imagina se toda pessoa que perdeu uma ação trabalhista ficasse impedida de exercer função pública, seria correto? Empresas ficassem impedidas de se manter concessionárias de serviços públicos? Não encontramos nada que realmente fosse impeditivo para a função de ministra pela deputada Cristiane Brasil”.

Além disso, o articulador de Temer aproveitou a cerimônia no Palácio Piratini de assinatura de termo de concessão de verbas para a Corsan para fazer discurso em prol da aprovação da Reforma da Previdência. Marun disse ter obtido mais votos nesta quinta-feira. “Consegui muitos votos hoje”, garantiu.

O ministro projetou que a proposta vai aà votação em fevereiro assim que o recesso parlamentar for encerrado, no dia 1º. A tendência é que a reforma seja levada a plenário nos últimos dias do mês.

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