MDB aponta barreiras para votar pacote de Eduardo Leite
Partido indicou que projeto dos professores e dos militares deverão ficar para 2020
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Deputados integrantes da bancada do MDB deixaram com semblante fechado a reunião na qual discutiram a forma de apoio que irão conceder ao pacote de medidas para revisão das carreiras e da previdência do funcionalismo, no início dessa tarde, na Assembleia Legislativa. Eles serão recebidos no Palácio Piratini pelo governador Eduardo Leite para quem comunicarão a posição da bancada, a partir das 15h30min.
Os indicativos são de que o apoio será parcial. Matérias que tratam da carreira dos professores e, principalmente, da previdência dos servidores militares prosseguem como barreiras para a obtenção dos votos dos emedebistas. Único a falar rapidamente após a reunião de bancada, Tiago Simon apontou não haver problema, na visão do MDB, em votar parte dos projetos que compõem o pacote em janeiro e com mais tempo para ajustes.
O MDB é considerado importante nessa discussão por ser o maior partido da base aliada, com oito deputados, e ter poder de pressão. Para complicar a situação, o deputado Fábio Branco, líder do partido, postou na rede social dois "episódios" que causaram mal-estar na base do partido. Como um vídeo com críticas ao governador anterior, José Ivo Sartori, do MDB, e que ele (Leite) não teria colocado a folha em dia porque teve que quitar folhas salariais pendentes.
Dois episódios protagonizados pelo governador Eduardo Leite causaram mal-estar na base do MDB. Na quarta passada, o governador postou em suas redes sociais um vídeo em que o ministro Paulo Guedes afirma que o governador herdou uma situação dramática, com gastos fora do lugar.
— Fábio Branco (@fabiobrancors) December 16, 2019
Sete dos oitos projetos que integram o pacote passam a trancar a pauta de votações na Assembleia Legislativa nessa terça-feira. Pela manhã, o governador Eduardo Leite disse, à Rádio Guaíba, que não existe solução simpática para as mudanças que precisam ser feitas no Estado.