Meirelles diz que pontos fundamentais da PEC dos gastos serão mantidos

Meirelles diz que pontos fundamentais da PEC dos gastos serão mantidos

Texto será lido nesta terça na comissão especial da Câmara dos Deputados

Agência Brasil

Meirelles diz que pontos fundamentais da PEC dos gastos serão mantidos

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira que serão mantidos "os termos principais e fundamentais" da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos por 20 anos, a partir de 2017. Ele reuniu-se com a equipe econômica do governo e com o relator da PEC, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), para fechar o texto. Amanhã, Perondi vai ler o relatório na comissão especial da Câmara.

Em junho, o governo enviou a proposta ao Congresso, com previsão de reajuste dos gastos com base na inflação em 12 meses. A ideia é que os gastos públicos não cresçam acima da inflação.

O ministro disse que foi mantida a proposta do governo de possibilitar a mudança no critério de reajuste somente no décimo ano. Mas foi acrescentada a possibilidade de o presidente da República fazer uma alteração por mandato, a partir do décimo ano.

Correção pela inflação valerá somente em 2018

Meirelles disse, ainda, que a correção pela inflação em 12 meses valerá somente em 2018 porque o reajuste para o próximo ano já está definido no Orçamento. "A Lei Orçamentária já está no Congresso. Define-se que a correção para o aumento das despesas de 2017 será de 7,2%. A partir daí, para 2018 em diante, prevalece a correção baseada na inflação de 12 meses medida até junho", disse.

O ministro da Fazenda também afirmou que a correção pela inflação para a saúde e a educação será válida em 2018. Em 2017, será mantido o reajuste com base na Constituição atual, sem a alteração da PEC. A correção atual é feita com base na receita líquida corrente. "Na educação e saúde foi decidido manter o texto original tomando por base os limites previstos na Constituição atual, apenas tomando-se o ano de 2017 como base porque consideramos que é um ano em que a receita estará mais estável em função de já ter recuperação da economia de um lado, não ter repatriação de outro", finalizou.

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