Melo defende "melhorar astral de Porto Alegre"

Melo defende "melhorar astral de Porto Alegre"

Prefeito diz que governará para todos os bairros, mas quer "embelezar" área central

Correio do Povo

Melo comandará a cidade pelos próximos quatro anos

publicidade

O prefeito Sebastião Melo repetiu várias de suas propostas para governar Porto Alegre, ao receber o cargo de Nelson Marchezan Jr nesta sexta, no Largo Glênio Peres, mas focou parte de seu discurso no Centro Histórico. "Precisamos melhorar o astral de Porto Alegre, embelezar nossa cidade", enfatizou.

"Vamos colocar flores, pintar os prédios, melhorar o Centro", acrescentou. "Estou disposto a conversar propostas com aqueles que cuidam melhor da pintura das construções", reforçou.

Além disso, o prefeito projetou recolocar o Mercado Público como prioridade. "Precisa ser devolvido o mais rápido possível, com seu segundo andar. Aqui está a alma da cidade", destacou. "Serei prefeito de todos os bairros, mas o primeiro que irei cuidar é o Centro, onde é a sede do governo", justificou Melo. Antes do término do cerimonial, todos os secretários municipais foram empossados.

Modernização

Melo apontou, ainda, que buscará uma modernização na burocracia, comunicação e acordos da gestão municipal, inspirado pelo que foi aprendido durante o isolamento da pandemia. "Será que são necessárias tantas viagens para São Paulo e Brasília se resolvemos com videoconferência? Será que um governo precisa pedir dentro de uma repartição, ou pode obter o documento de forma digital?", questionou. Para isso, ele também prometeu quebrar o monopólio da Procempa. "Ela vai concorrer em pé de igualdade com os que fazem a inovação no mundo. Se ela fizer melhor, é com ela. Senão, será com o setor privado."

Ao comentar programas assistenciais, Melo ponderou que a prefeitura deverá ter um papel de mediação. "Assistência social se faz com parceiros, não é estatal. É preciso alinhar com o governo federal e estreitar parcerias, numa grande rede que nossa cidade já possui. Também temos que ampliar os restaurantes populares para outras áreas, onde as pessoas mais necessitadas buscam alimentação digna", definiu.

O prefeito reforçou o compromisso de "manter a cidade aberta", justificando-se pelas perdas econômicas. "Já passou por grandes dificuldades, não há mais espaço para fechar", afirmou. Ao mesmo tempo, ele garantiu lutar pela vacina contra a Covid-19. "Se o governo federal deixar escapar uma vírgula de que não vai comprar, vamos fazer um consórcio entre os municípios da região Metropolitana. Mas precisa também do governo do Estado."


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895