Meta é implantar um colégio militar em cada capital do país, diz Bolsonaro

Meta é implantar um colégio militar em cada capital do país, diz Bolsonaro

Cerimônia com presidente no Rio de Janeiro foi marcada por protesto contra corte de verbas na Educação

Agência Brasil e AE

Presidente participou de cerimônia em comemoração ao 130º aniversário do Colégio Militar do Rio de Janeiro

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O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta segunda-feira a construção de colégios militares e disse que a meta do atual governo é implantar uma instituição deste tipo em cada capital do país. "O que tira um homem ou mulher de uma situação difícil em que se encontre é o conhecimento. Queremos mais crianças e jovens estudando nesses bancos escolares. Respeito, disciplina e amor à pátria são fundamentos importantes desses colégios", afirmou. A declaração do chefe de Estado foi dada durante uma cerimônia em comemoração do 130º aniversário do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Do lado de fora, ao menos 300 manifestantes protestaram contra o corte de verbas na Educação

Durante seu discurso, Bolsonaro destacou a excelência do ensino e o sucesso dessas instituições nas avaliações da educação básica. "Precisamos promover uma educação que prepare nossos jovens para os desafios da quarta revolução industrial", comentou. 

Bolsonaro chegou por volta das 8h, cercado por um forte aparato de segurança. O evento terá várias etapas, entre elas a entrega de uma medalha do Colégio ao presidente, desfiles e discursos das autoridades presentes. Acompanharam Bolsonaro o governador do Rio, Wilson Witzel, e o prefeito da cidade, Marcelo Crivella. 

De acordo com o presidente, já está em andamento a construção do maior colégio militar do Brasil, no Aeroporto Campo de Marte, na zona Norte de São Paulo.

Protesto 

Quase a totalidade dos manifestantes era formada por alunos de instituições federais, em especial dos Colégios Pedro II, Cefet e Instituto Federal, além de alunos de universidades, como UFRJ. Além deles, um grupo carregou bandeiras e faixas da Frente Internacionalista dos Sem Teto. O ato foi acompanhado por guardas municipais e Polícia do Exército e nenhum incidente foi registrado.


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