Ministério monitora possíveis impactos para petróleo com tensão no Oriente Médio, diz Silveira

Ministério monitora possíveis impactos para petróleo com tensão no Oriente Médio, diz Silveira

Irã lançou ataque contra Israel no final de semana

Estadão Conteúdo

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira, 15, que seu ministério monitora os possíveis impactos para o petróleo em razão das novas tensões nos conflitos do Oriente Médio. "É importante que estejamos atentos", disse o ministro ao destacar que, diante de crises internacionais, o Brasil sofre com impactos por restrições à produção e ou comercialização de petróleo.

O alerta foi ligado após a retaliação do Irã contra Israel pelos assassinatos de seus generais em Damasco, Síria, com um ataque de mais de 300 drones e mísseis. Por conta disso, o MME chamou uma reunião da Secretaria Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, segundo informou Silveira.

O ministro disse, porém, que está esperançoso de que não os conflitos não escalem. "Como os conflitos estão em fase de ensaio e não temos elementos concretos que apontem caminho desastroso, quero crer que, diante de tantos desafios que vivem o mundo e problemas reais, que terão os grandes líderes mundiais responsabilidade com o planeta", afirmou.

Sobre um cenário em que medidas sejam necessárias para reduzir os impactos de eventual crise no setor de petróleo, Silveira lembrou que, no ano passado, a Petrobras mudou sua política de preços, o que deve auxiliar.

Sobre a reunião com a Secretaria de Petróleo, disse que um grupo de monitoramento irá instruir sobre possíveis medidas. "Para que possamos estar atentos e agindo de pronto com mecanismos que temos e respeitem a governança do setor privado", afirmou.

As declarações foram dadas a jornalistas após a participação do ministro na abertura da primeira reunião presencial do Grupo de Trabalho (GT) de Transições Energéticas do G20, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. Os membros do GT debatem, neste momento, sobre o acesso ao financiamento da transição energética.

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