Ministério Público diz que PMDB do Rio abrigava organização criminosa
Denunciados estão presos na Cadeia Pública de Benfica
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Os denunciados são investigados pela Operação Cadeia Velha, que apurou o pagamento de propina por parte de empresários ligados à Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), entidade que reúne as empresas de ônibus do estado do Rio de Janeiro. A denúncia aborda a atividade da organização em esquemas criminosos com empreiteiras e com a Fetranspor, sendo que "o dinheiro público sempre foi a causa motriz para as práticas ilícitas".
Segundo o MPF, os dois segmentos empresariais promoveram diversos atos de corrupção com vistas à obtenção de vantagens indevidas no Executivo estadual, no Tribunal de Contas e na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Também foram denunciados Felipe Picciani, filho de Jorge Picciani, e os donos de empresas de ônibus Jacob Barata Filho e Lélis Marcos Teixeira, entre outros. A defesa de Jacob Barata Filho informa que "não há qualquer evidência de distribuição ou recebimento de dinheiro ilícito em prol de qualquer agente público por parte do empresário".
Na segunda-feira, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão do ministro Gilmar Mendes que determinou, pela terceira vez, a soltura do empresário Jacob Barata Filho, na sexta-feira.