Moraes manda presídio informar estado de saúde do ex-deputado Roberto Jefferson

Moraes manda presídio informar estado de saúde do ex-deputado Roberto Jefferson

Na quinta-feira (1º), o ex-deputado reiterou o pedido para a transferência do presídio para um hospital particular

R7

Médicos de Roberto Jefferson investigam uma possível infecção urinária, segundo relatório da penitenciária

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira (2) que a direção do presídio onde o ex-deputado Roberto Jefferson está preso preste esclarecimentos sobre o estado de saúde do ex-deputado no prazo de 24 horas. Jefferson está em Bangu 8.

Na quinta-feira (1º), o ex-deputado reiterou o pedido para a transferência do presídio para um hospital particular. Em 17 de maio, Moraes negou a transferência do ex-deputado para um hospital particular, mas autorizou a realização de exames que o Sistema Penitenciário não tenha condições técnicas de realizar. 

Jefferson está preso desde outubro de 2022, quando jogou granadas e atirou contra agentes da Polícia Federal que tentavam cumprir a ordem de prisão. Ele já estava em prisão domiciliar por ameaçar e realizar ataques pelas redes sociais contra a Corte e seus ministros. No entanto, mesmo proibido de usar a internet, de manter contatos com outros investigados e de sair de casa, o ex-deputado proferiu ataques contra a ministra Cármen Lúcia, em razão do voto dela em uma ação da Corte que vedou, temporariamente, o lançamento de um documentário da produtora Brasil Paralelo sobre o ataque contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha de 2018.

O ataque ocorreu na residência do ex-parlamentar, localizada em Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro. Foram cerca de 30 disparos contra os agentes em um primeiro momento. Um dos integrantes da equipe da PF teria gritado que um policial estava ferido. Então, Jefferson lançou outras duas granadas e efetuou mais 30 disparos de carabina.

De acordo com denúncia apresentada em dezembro de 2022 pelo Ministério Público Federal (MPF), "após o disparo de aproximadamente 60 tiros de carabina e o lançamento de três granadas (adulteradas) contra os quatro policiais federais, Roberto Jefferson gravou novo vídeo, divulgado na internet, exibindo a viatura policial alvejada por vários disparos, além de uma grande poça de sangue próxima ao veículo".

Na época da prisão, Moraes afirmou que, além de ter praticado a tentativa de homicídio contra agentes da Polícia Federal, o ex-parlamentar armazenava em casa armas de grosso calibre, como fuzil.


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