Mourão revela que governo não trabalha com a hipótese da volta a 29 ministérios

Mourão revela que governo não trabalha com a hipótese da volta a 29 ministérios

Assunto ainda não voltou a ser discutido e o prazo para votação termina em pouco mais de duas semanas

R7

Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, passou o cargo de Presidente da República em Exercício para o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia

publicidade

O governo não trabalha com a hipótese de a medida provisória 870 (MP 870) não ser votada no Congresso Nacional até 3 de junho, data em que perde a validade. A informação é do presidente em exercício Hamilton Mourão, que conversou com alguns jornalistas antes de embarcar nesta quinta-feira para a China, com paradas no Líbano na ida e na Itália na volta.

A votação da MP 870, medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro em 1º de janeiro e que mudou o desenho da Esplanada dos Ministérios, também chamada de MP da reforma administrativa, foi suspensa na semana passada após uma questão de ordem em plenário. O assunto ainda não voltou a ser discutido e o prazo para votação termina em pouco mais de duas semanas. Caso perca a validade, a Esplanada voltaria ao desenho do governo Temer, com 29 ministérios.

“A gente nem sabe se são 29, pode até voltar para os 39, mas essa hipótese nós consideramos que não vai acontecer”, disse.

Após entregar a presidência para Rodrigo Maia, Mourão embarcou para a China. Explicou que fará uma escala no Líbano na ida, onde o Brasil tem uma Força de Paz, e terá um conversa com o presidente Michel Aoun. Na volta, a escala será em Florença, na Itália, onde o vice participa das comemorações anuais da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, em Pistoia e Monte Castelo, próximas a Florença.

“É importante lembrar que este ano são 75 anos da Força Expedicionária Brasileira, então vamos prestar essa homenagem em Pistoia e Monte Castelo. Meu pai era capitão na época da Guerra”, afirmou.

Na China, Mourão irá participar da Cosban (Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação) e será recebido pelo presidente chinês Xi Jinping, a quem irá entregar uma carta do presidente Jair Bolsonaro. O Brasil quer fortalecer o comércio internacional com a China em um momento em que o país está em disputa com os Estados Unidos.

“Vou entregar uma carta do presidente Bolsonaro, com uma mensagem política e de amizade entre os dois povos, demonstrando o nosso esforço para continuar essa parceria que a gente tem”, revelou.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895