MP gaúcho retoma investigações criminais após rejeição da PEC 37
Procuradores consideraram medida uma vitória para a democracia e no combate à corrupção
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Entre as pautas debatidas, estiveram a estratégia de atuação do órgão e as ferramentas de investigação a serem utilizadas nas próximas ações. A proposta, arquivada, previa a retirada do poder investigatório do órgão. “Vivemos um importante momento do país, a rejeição da PEC 37 nos surpreendeu positivamente e agora podemos voltar a discutir ferramentas e processos para aprimorar e ampliar a investigação criminal”, salientou o Procurador-Geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal do MP, David Medina, não quis citar quais trabalhos foram paralisados por conta da dúvida em torno da aprovação da PEC 37. A votação foi comemorada pelos procuradores, que consideraram a derrota da proposta uma vitória para a democracia e na luta contra a corrupção e os políticos que se valem do dinheiro público em benefício próprio. "Eram esses que queriam cercear o trabalho do Ministério Público", comentou Medina.
Participaram da reunião 65 Promotores de Justiça do RS, que compõem os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) e as Promotorias de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, de Defesa do Patrimônio Público, de Combate aos Crimes Licitatórios, Combate aos Crimes Tributários e de Controle Externo da Atividade Policial, todas da Capital.