''Não podemos dar passo em falso'', diz Mourão sobre teto de gastos

''Não podemos dar passo em falso'', diz Mourão sobre teto de gastos

Vice-presidente também afirmou que acredita que a reforma administrativa tem boa chance de passar no Congresso

R7

Mourão defende equilíbrio fiscal para país prosperar

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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, voltou a defender o respeito ao teto de gastos na manhã desta quinta-feira. "Já nos endividamos de tal forma que ficou uma relação perigosa com o que a gente produz aqui no país. O nosso governo não pode dar passos em falso e trazer de volta as consequências de um desequilíbrio grande de inflação e juros altos." 
Segundo Mourão, "país sem equilíbrio fiscal não consegue prosperar".

Um dos pilares para acertar as contas públicas, a reforma administrativa, de acordo com o vice, está com o texto pronto desde o início do ano e só espera a decisão do presidente Jair Bolsonaro para ser levada ao parlamento. "Acho que o Congresso está com boa vontade de receber essa reforma e trabalhar nela", acredita. 

O general da reserva do Exército também agradeceu ao Congresso Nacional pela aprovação da liberação de verbas para a preservação da Amazônia até novembro. "O recurso é dividido pelas três forças, ele basicamente paga o combustível operacional, o extra de alimentação que é gasto, a munição que tem que ser comprada, equipamentos de proteção e essas coisas."

Na quarta-feira (12), os parlamentares aprovaram a proposta do Poder Executivo (PLN 17/20) que abre crédito suplementar de R$ 615,9 milhões para três ministérios. Desse total, R$ 410 milhões servirão para ações das Forças Armadas no combate a crimes ambientais na Amazônia Legal. 

Mais do que acreditar na prorrogação da medida, Mourão espera que as verbas sejam garantidas por um período maior. "Estamos terminando de elaborar  um plano de ação imediata que vai ser mandado para os ministérios para fazer um levantamento de longo prazo dos custos envolvidos  em manutenção de operações dessa natureza para ter previsibilidade. Não dá para a gente continuar nesse planejamento de curto prazo." 


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