Número de candidatos cresce e mais de 28 mil disputam Eleições deste ano

Número de candidatos cresce e mais de 28 mil disputam Eleições deste ano

Na disputa pela Presidência número é o maior desde 1989

R7

Número de candidatos cresce e mais de 28 mil disputam Eleições deste ano

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A quantidade de candidatos em disputa nas eleições deste ano aumentou 7,8% em comparação com o pleito de 2014. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 28.216 candidatos concorrem aos cargos de presidente, governador, senador e deputado estadual, federal e distrital. Em números concretos, a disputa de outubro terá 13 candidatos na disputa pela Presidência. O número é o maior desde 1989, quando 22 concorrentes disputaram o comando do Brasil.

Para o cargo de governador, serão 23 postulantes a mais do que há quatro anos, quando 176 candidatos buscavam o comando do poder executivo dos 26 Estados e do Distrito Federal.

• Candidaturas indígenas sobem 59%, mas são apenas 0,46% do total

Como a disputa pelo Senado neste ano elege dois terços dos senadores, a comparação com 2014 não é possível, conforme explica Pedro Horta, da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil). "O mandato dos senadores é de oito anos, mas a renovação acontece a cada quatro anos. Como na legislatura passada se renovou um terço, agora renovam-se dois terços. Com a chance maior, o número de candidaturas cresce", avalia Horta.

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Nas disputas de deputados, cresceu mais de 16% a quantidade de candidatos à Câmara e 2,6% o número de postulantes às assembleias legislativas estaduais. Já os concorrentes a deputado distrital diminuíram 6,2%.

Características

Novamente, a maior parte dos candidatos (69,9%) declara ser do sexo masculino. A inscrição de ao menos 30% dos candidatos do sexo feminino é exatamente o estabelecido pela legislação eleitoral aos partidos. Há quatro anos, as mulheres representaram mais de 31% dos concorrentes. Na análise por estado civil, 54% dos candidatos registrados declaram ser casados e 31% solteiros. Outros 11% são divorciados, 1,6% viúvos e 1,1% separados judicialmente.

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Já na identificação por raça, mais da metade dos concorrentes (52%) se registrou como branco. Os pardos correspondem a 35,5% das candidaturas e os pretos somam 10,8%. Há ainda 0,6% dos que se declaram amarelos e 0,4% indígenas. Em termos de grau de instrução, 49% dos postulantes a um cargo eletivo neste ano têm o ensino superior completo. Em seguida, aparecem os candidatos com ensino médio completo (29%), ensino superior incompleto (9%), ensino fundamental completo (5,7%) e ensino médio incompleto. Menos de 1% declara apenas ler e escrever.

Partidos

Na análise separada por partidos, é possível observar que o PCO (Partido da Causa Operária) e o Pros (Partido Republicano da Ordem Social) foram os dois que mais ganharam candidatos. Na comparação com 2014, as duas siglas terão, respectivamente, 157% e 119% candidatos a mais no pleito deste ano.

Por outro lado, PCB (Partido Comunista Brasileiro), PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) registraram, respectivamente, 45%, 32% e 31% candidatos a menos do que em 2014.

Entre os cinco partidos que trocaram de nome nos últimos quatro anos, Podemos, Avante e Patriota registraram mais candidatos do que há quatro anos. MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e DC (Democracia Cristã), ex-PSDC têm menos postulantes do que em 2014. Os partidos Rede e Novo estão pela primeira vez na disputa por cargos federais e estaduais.

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