Na Argentina, Dilma critica "perseguição" a governos populares
Ex-presidente se encontrou com Cristina Kirchner e participou da Feira Internacional do Livro de Buenos Aires
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Em postagem no Twitter, Dilma agradeceu a recepção de Cristina Kirchner e afirmou que segue "forte e resistente" contra o que qualifica de perseguição aos governos populares. "Falamos dos ataques à democracia em Brasil e Argentina e da perseguição aos governos populares e às lideranças de nossos países, inclusive da prisão arbitrária de Lula. Seguimos fortes e resistentes", escreveu.
Fui recebida pela querida amiga @CFKArgentina, em Buenos Aires.
Falamos dos ataques à democracia em Brasil e Argentina e da perseguição aos governos populares e às lideranças de nossos países, inclusive da prisão arbitrária de Lula.
Seguimos fortes e resistentes.#LulaLivre pic.twitter.com/rAJWyPkEU5
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 1 de maio de 2018
Também na rede social, a hoje senadora Cristina Kirchner criticou o "retrocesso social e econômico" dos brasileiros e argentinos. "É muita coincidência para ser por acaso", disse Cristina.
1ro de mayo con Dilma. Hablamos de Lula, 1er presidente obrero de Brasil, del ataque a los gobiernos populares y del retroceso social y económico de nuestros pueblos después del ataque. Argentina y Brasil, demasiadas coincidencias para ser casualidad. Todo tiene que ver con todo. pic.twitter.com/zJDzLshoXV
— Cristina Kirchner (@CFKArgentina) 1 de maio de 2018
Mais tarde, na abertura da feira do livro, Dilma esteve com importantes figuras de países da América Latina, como o ex-presidente colombiano Ernesto Samper (1994-1998), e o escritor Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz em 1980. De dentro do evento, Esquivel publicou um vídeo no momento em que a plateia cantava "Lula Livre" quando Dilma foi apresentada.
Em sua fala, Dilma criticou o processo político brasileiro. "O golpe transformou a lei na maior arma de destruição civil. Destruição da cidadania, dos direitos e das liberdades", falou. "É um golpe muito particular: o fazem em nome da lei, mas não fazem mais do que violar a lei", acrescentou. Ao ir para Buenos Aires, Dilma deixou de participar do ato em apoio ao ex-presidente Lula em Curitiba, que reuniu cerca de duas mil pessoas.