Na casa de Bolsonaro, Zucco contesta condução da PF em operação no RJ

Na casa de Bolsonaro, Zucco contesta condução da PF em operação no RJ

Deputado federal gaúcho criticou forma como agentes cumpriram mandatos e desmentiu “fuga” e apreensão de computador da Abin na residência

Correio do Povo

Deputado Luciano Zucco estava com Jair Bolsonaro e os filhos em Angra dos Reis

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O deputado federal gaúcho Luciano Zucco (PL), que estava com o ex-presidente e os filhos de Jair Bolsonaro em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, durante operação da Polícia Federal, criticou a condução do cumprimento do mandado de busca e apreensão, relizada nesta segunda-feira, e contestou a informação de que um computador da Abin tivesse sido apreendido na residência.

“A operação tinha como objetivo confiscar o celular do vereador Carlos Bolsonaro, mas os agentes da PF avançaram sobre outros equipamentos. Um tablet e um computador de um assessor do presidente Bolsonaro também foram recolhidos. Aliás, em certo momento os agentes fizeram menção em recolher os equipamentos de todos os presentes, inclusive o meu aparelho celular. Outro fato que eu considero da mais alta gravidade”, manifestou-se por meio de nota.

Para Zucco, o mandado “extrapolou os limites da legalidade” por vasculhar a casa do presidente Bolsonaro, que não seria alvo da operação. “Afinal de contas, quem era realmente o alvo ou os alvos dessa ação? Esperamos respostas para muitas indagações e, mais uma vez, cobramos responsabilidade dos meios de comunicação na divulgação dos fatos.”

Zucco foi convidado a passar alguns dias na casa de praia do ex-presidente Jair Bolsonaro, chegando na última quinta-feira. O deputado gaúcho veio, desde então, participando de uma série de conversas e reuniões sobre o planejamento do PL para as eleições municipais de 2024, estando nos bastidores da live realizada por Bolsonaro e os três filhos, Flávio, Eduardo e Carlos, na noite de domingo.

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O parlamentar corroborou a versão de Bolsonaro sobre ter deixado a casa em um barco, em fuga, antes da chegada da PF. “Ao final da transmissão, combinamos de sair para pescar no dia seguinte. Com as condições perfeitas para tal, partimos exatamente às 5h50. Tempo bom, mar calmo, sem vento. Usamos um barco e um jet sky para fazer o deslocamento marítimo.”

Ele credita ao sinal de telefonia celular prejudicado o fato de somente às 9h40 o advogado Fabio Wajngarten ter conseguido contato com o ex-presidente, momento que retornaram chegando à casa às 10h30.


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