No Estado, Virgílio enaltece Brizola e Simon

No Estado, Virgílio enaltece Brizola e Simon

Ex-senador almoçou no Piratini, com Leite, e conheceu o Museu da Legalidade

Mauren Xavier

Eduardo Leite e Arthur Virgílio no Museu da Legalidade

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Na disputa das prévias do PSDB, que deverá definir o candidato à presidência da República em 2022, marcada para 21 de novembro, o ex-senador e ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio cumpriu agenda nesta quarta-feira no Rio Grande do Sul. Ele conversou com filiados e teve encontro com o governador Eduardo Leite, que também está na corrida pela indicação.

No Palácio Piratini, Virgílio visitou, acompanhado do governador gaúcho, o Memorial da Legalidade, de onde, segundo ele, o ex-governador Leonel Brizola “desafiou e atrasou em três anos a implantação da ditadura militar”. Afirmou que não concordava com as manifestações políticas de Brizola, mas via nele um exemplo de patriota. "Me pergunta se eu votaria no Brizola, não votaria. Economicamente, você concorda com o Brizola, em nenhuma palavra que ele dizia. Agora tinha ele como um homem honesto, uma pessoa valente e corajosa e mais, um patriota". 

No Estado, Virgílio ainda visitou o ex-senador Pedro Simon (MDB), a quem não poupou elogios. “Sempre digo que o Sul do país tem duas riquezas naturais que são inestimáveis. As Cataratas do Iguaçu e o senador Pedro Simon”, comentou, em seguida, destacou a atuação política do emedebista e o seu legado. 

Sobre a disputa interna tucana, Virgílio defendeu as prévias, como um processo de amadurecimento do partido. Segundo ele, a existência de três nomes nas prévias (que também conta com o governador de São Paulo, João Doria) é importante para fortalecer o partido para a eleição do próximo ano. Enfatizou que há divergências entre os candidatos, mas que a convergência é recuperar o legado deixado pelos governo tucano, em especial o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na presidência, como o controle da inflação. 

Virgílio disse que Eduardo Leite se comprometeu a visitar Manaus. E sugeriu ainda que fosse realizado um debate das prévias no Amazonas. “Porque estaremos no coração da Amazônia. Vendo a realidade que o Brasil precisa aprender para, realmente, desenvolver a sua economia e a biodiversidade”, destacou o ex-senador. 
 


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