No Twitter, Bolsonaro comenta empréstimos do BNDES

No Twitter, Bolsonaro comenta empréstimos do BNDES

Presidente divulgou lista dos 11 países que usaram recursos do banco e as razões para o empréstimo

Agência Brasil e Correio do Povo

"Tire suas conclusões", afirmou o presidente

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O presidente Jair Bolsonaro divulgou nesta sexta-feira em sua conta pessoal do Twitter um link do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que identifica os 11 países que usaram recursos do banco e as razões para esse empréstimo. “Ainda vamos bem mais a fundo! BNDES divulga interessante link identificando os países que usaram os recursos financeiros do Brasil e os motivos dos empréstimos. Tire suas conclusões", escreveu na rede social.
A página do BNDES apresenta o detalhamento de contratos com Angola, Argentina, Costa Rica, Cuba, Equador, Gana, Guatemala, Honduras, México, Moçambique, Paraguai, Peru, República Dominicana, Venezuela. Segundo o banco, o "país ou empresa importadora assume a responsabilidade de pagar o financiamento ao BNDES, com juros, em dólar ou euro. Por isso, os contratos de financiamento à exportação envolvem três partes: a empresa brasileira exportadora, o importador e o BNDES".

Enquanto o link divulgado pelo presidente taz uma relação detalhada de países, a imagem inserida em sua publicação diz respeito aos 50 maiores clientes do BNDES nos últimos 15 anos. O banco divulgou nesta sexta feira o ranking de seus maiores tomadores de recuros, no qual também é possível encontrar no site informações sobre contratos de exportações brasileiras de engenharia para obras no exterior, principais projetos e empresas sócias do banco, por exemplo.

Durante a campanha eleitoral Bolsonaro, afirmou que iria "abrir a caixa preta do BNDES e de outros órgãos". No início deste mês, o presidente foi às redes sociais reafirmar o compromisso de "revelar ao povo brasileiro o que feito com seu dinheiro nos últimos anos" e disse que muitos contratos seriam revistos.

Segundo o BNDES, o órgão financia exportações de engenharia brasileira para obras no exterior desde 1998. Os recursos envolvidos nessas transações são sempre liberados no Brasil, em reais, para a empresa brasileira exportadora.

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