Nova urna eletrônica é apresentada no TSE

Nova urna eletrônica é apresentada no TSE

Equipamento prevê facilidade de transporte e capacidade de imprimir votos

Correio do Povo

Equipamento prevê facilidade de transporte e capacidade de imprimir votos

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O novo protótipo de urna eletrônica, preparada para o voto impresso, foi apresentado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira. A determinação foi aprovada pelo Congresso a partir das eleições 2018 e um total de 35 mil equipamentos deverá estar operacional.

De acordo com o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, a Justiça Eleitoral precisou se adequar à imposição da legislação e, por essa razão, desenvolveu um modelo mais moderno que também atenda às necessidades do futuro, uma vez que a urna eletrônica já tem 20 anos e precisa de constantes modificações.

A troca vai gerar custos, conforme o ministro. "Se fôssemos substituir todas as nossas urnas pelas novas, seria algo em torno de R$ 2 bilhões. Num momento de entressafra em termos orçamentários, isso não é ideal”, argumentou. Cada uma das urnas utilizadas atualmente custa 600 dólares para ser fabricada, enquanto estima-se que o novo modelo custará em torno de 800 dólares.

Por fim, o ministro Gilmar Mendes destacou que existe uma “mística” sobre a possibilidade de fraude da urna eletrônica, mas os fatos mostram que fraude nas eleições tem mais a ver com abuso de poder econômico e não com questões ligadas ao processo eletrônico da urna ou da apuração de votos.

A nova urna tem seu funcionamento em módulos acoplados e bateria com duração maior. O protótipo também foi elaborado para garantir a votação em tempo razoável, considerando que a impressão do voto em experiências anteriores foi causa de grandes filas e aumento no tempo de votação do eleitor.

O fato de funcionar em módulos permite que a máquina seja desmontada e ocupe um espaço menor na caixa de armazenamento e, consequentemente, facilite o transporte, gerando economia de recursos públicos. Na região amazônica, por exemplo, que exigiria por volta de três viagens de avião ou de helicóptero para locais de longa distância, possivelmente haverá uma redução de 45% do espaço a ser ocupado na aeronave, permitindo diminuir para duas ou até mesmo uma única viagem.

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