Nova York exigirá comprovante de vacinação a delegados da Assembleia Geral da ONU

Nova York exigirá comprovante de vacinação a delegados da Assembleia Geral da ONU

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AFP

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Todos os diplomatas que comparecerem à Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, na semana que vem, deverão apresentar um comprovante de vacinação contra a Covid-19, confirmou nesta quarta-feira a administração da cidade. A 76ª sessão da Assembleia Geral começa na próxima terça-feira e será concluída na segunda, dia 27.

Os delegados dos distintos países deverão estar vacinados para terem acesso ao salão de debates, informou a prefeitura de Nova York ao presidente da Assembleia em uma carta datada de 9 de setembro.

O documento, assinado pelo titular de Saúde de Nova York e confirmado por seu porta-voz, afirma que o salão de debates da ONU está classificado como um "centro de convenções", o que significa que todos os presentes devem estar vacinados. Além disso, os representantes devem estar imunizados se pretenderem realizar outras atividades dentro do complexo das Nações Unidas, segundo o texto.

"Também deverão mostrar um comprovante de vacinação antes de comer, beber ou fazer exercício no interior do complexo da ONU, e para participar de todas as maravilhosas atividades de entretenimento, gastronomia e fitness da cidade de Nova York", diz a carta.

Nova York começou a aplicar um mandato de vacinação na segunda-feira, quando passou a exigir a comprovação da aplicação de pelo menos uma dose para muitas atividades em ambientes fechados, como restaurantes e casas de espetáculos.

As autoridades locais também lembraram aos diplomatas que o estado de Nova York exige o uso de máscaras no transporte público, "independentemente do estado de vacinação".

A Rússia reagiu ao anúncio da exigência através de seu embaixador, Vasily Nebenzya, que solicitou uma reunião urgente da Assembleia Geral nesta quinta-feira para discutir a medida. Ele escreveu hoje ao presidente da assembleia, o maldivo Abdulla Shahid, dizendo que tinha ficado "surpreso e decepcionado" com a carta que o titular do órgão escreveu a seus integrantes, na qual que apoiava a exigência do comprovante de vacinação. "Nos opomos veementemente que somente pessoas com comprovante de vacinação possam ser admitidas no salão da Assembleia Geral", escreveu Nebenzya na carta, à qual teve acesso a AFP.


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