Novo presidente do TRE critica doações empresariais
Desembargador mostrou alívio pelo afastamento do pleito pelo chamado "distritão"
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“Parece que não interessa muito a quem já está eleito aprovar um sistema que possa fazer com que, eventualmente, não venham a ser eleitos. Fiquei aliviado, ao menos, com o afastamento da possibilidade de adoção do famigerado distritão, que seria um retrocesso violentíssimo”, avaliou.
O desembargador se disse contrário à aprovação das doações empresariais aos partidos, mantida pelo plenário esta semana. “Vejo com muita preocupação manter e ainda incluir na Constituição o financiamento empresarial de campanha, o que esvazia a votação no Supremo Tribunal Federal sobre o tema. É o financiamento mais perigoso, oculto, junto aos partidos e que pode repassar sabe-se lá sobre quais critérios para alguns candidatos”, declarou.
Em seu discurso de posse, Santos defendeu o uso da urna eletrônica no país. “Apesar dos questionamentos não se comprovou nenhuma falha grave desde o início do uso do sistema”, afirmou. “Infundados boatos nas redes sociais jamais foram comprovados”, completou ele. Na mesma ocasião, a desembargadora Liselena Schifino Robles Ribeiro tomou posse nos cargos de vice-presidente, corregedora e ouvidora da Justiça Eleitoral gaúcha.