Para Forças Armadas, presidente eleito deve promover reconciliação
Oficiais-generais acreditam que eleições transcorrerão de forma tranquila e lembraram que atuarão para qualquer governo eleito
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Os oficiais-generais acreditam que as eleições transcorrerão de forma tranquila e lembraram que atuarão com "fidelidade" e "empenho profissional" a qualquer governo que for eleito e que o trabalho deles será de "cumprimento da missão constitucional".
O objetivo do encontro, que durou cerca de três horas, era técnico, para discutir a interação entre as pastas, visando a redução de custos. Estava previsto há quase dois meses. Embora não seja habitual, a reunião já ocorreu pelo menos duas vezes e a ideia é ampliar a frequência. A coesão entre as Forças e a necessidade de integração foram ressaltadas, em um cenário de problemas orçamentários para os próximos anos.
Dois outros pontos também foram tratados na reunião. A "indignação" e o "repúdio" da cúpula militar em relação às afirmações do candidato do PT, Fernando Haddad, de que a Venezuela tem condições bélicas superiores às do Brasil. Os oficiais-generais ressaltaram que todo o trabalho do país é humanitário. Citaram ainda que mais de R$ 100 milhões já foram gastos na operação de acolhimento dos venezuelanos.
Outro ponto foi a preocupação dos militares com o que chamam de campanha de difamação da imagem do Brasil no exterior, que consideram que precisará ser reconstruída.
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Também foram citados os ataques feitos pelo coronel da reserva Antônio Carlos Alves Correia, considerados "inaceitáveis", que chamou a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, de "corrupta" e "salafrária". A PF vai investigar as ameaças do coronel.