Partidos definem nomes para CPI que vai investigar gestão de Marchezan

Partidos definem nomes para CPI que vai investigar gestão de Marchezan

Governo assegurou maioria com sete integrantes

Rádio Guaíba

Governo assegurou maioria com sete integrantes

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Às vésperas da convocação da Mesa Diretora da Câmara Municipal para que os partidos indiquem os integrantes da CPI que vai investigar a gestão do prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB), as lideranças partidárias já confirmaram os 12 integrantes do colegiado. Os últimos dois nomes foram fechados nesta segunda-feira. Ricardo Gomes (PP) e Moisés Barboza (PSDB) receberam aval das siglas e blocos partidários para compor a CPI.

No sábado, a reportagem da Rádio Guaíba já havia adiantado que o proponente da CPI, vereador Roberto Robaina (PSol) vai conduzir os trabalhos no Legislativo. A comissão vai contar ainda com Luciano Marcantonio (PTB), Mauro Pinheiro (Rede), Cláudio Janta (SDD), Professor Wambert (PROS), Lourdes Sprenger (MDB), Adeli Sell (PT), Márcio Bins Ely (PDT), Reginaldo Pujol (DEM) e Felipe Camozzato (Novo).

Como previsto, a base governista formou maioria de sete integrantes. A CPI deve investigar, sobretudo, irregularidades supostamente cometidas na contratação — via Banco de Talentos — de servidores em cargos de confiança (CCs). Embora sejam considerados independentes, Janta e Camozzato terão posturas distintas na CPI. Isso porque o vereador do Novo assinou abertura dos trabalhos e pretende aprofundar as investigações, enquanto Janta mantém uma postura menos oposicionista.

Formada a comissão, os vereadores terão 120 dias para as investigações. O primeiro ato, contudo, prevê a designação de um relator e de um vice-presidente, o que deve produzir uma nova frente de disputas em torno dos trabalhos da CPI. Esses dois nomes serão fechados apenas na próxima semana, confirmou Robaina. Em entrevista à Rádio Guaíba, Marchezan já afirmou não ter medo algum da investigação. “Não tenho medo de CPI. Eu tenho muitos defeitos, mas vigarista e corrupto não sou. É uma perda de tempo. A CPI vai servir de palco”, enfatizou.

Na atual legislatura, essa vai ser a segunda Comissão Parlamentar de Inquérito conduzida na Câmara Municipal. Em novembro de 2017, o Parlamento apurou, na CPI da Telefonia Móvel, que os maiores problemas incluem a falta de lojas físicas das operadoras, carência na cobertura em diferentes pontos da cidade e problemas no atendimento a clientes.


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