Pedido de extradição de Pizzolato é enviado à Itália
Condenado no mensalão, ex-diretor de marketing do BB fugiu para o território italiano após sentença
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O pedido para que Pizzolato retorne ao Brasil para cumprir a pena a que foi condenado do processo do mensalão foi encaminhado inicialmente à embaixada brasileira na Itália. De lá, será repassada ao Ministério das Relações Exteriores italiano, cumprindo os protocolos diplomáticos. Só quando chegar à Justiça italiana é que o pedido será analisado.
As 153 páginas do documento foram preparadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que pagou R$ 8 mil a empresa para fazer a versão em italiano. Em seu pedido, a PGR reconhece que, como o ex-diretor do Banco do Brasil tem dupla nacionalidade, o governo da Itália não tem obrigação de extraditá-lo. A procuradoria diz, porém, que a possibilidade de extradição é juridicamente viável.
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Os documentos chegaram na última segunda-feira ao Ministério da Justiça, onde tramitaram por apenas um dia. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, Henrique Pizzolado estava foragido desde novembro de 2013 e foi preso no início deste mês em Maranello, na Itália.
Pizzolato fugiu para o país europeu depois que sua sentença foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Segundo os investigadores, ele saiu do Brasil e entrou na Itália com um passaporte falso em nome de seu irmão falecido, Celso. Durante dois meses, ele morou em uma casa alugada com vista para o mar em Porto Venere, na costa da Ligúria. No entanto, foi detido na residência de um sobrinho em Maranello.