Pedido de quebra de sigilo deve ser votado em CPIs da Educação

Pedido de quebra de sigilo deve ser votado em CPIs da Educação

Mari Pimentel, autora do requerimento, afirma que ex-servidora possui conversas que atestariam parte dessas irregularidades investigadas pela comissão

Correio do Povo

Vereadores também devem realizar a oitiva da ex-secretária adjunta, Claudia Pinheiro

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A próxima sessão conjunta das CPIs da Educação na Câmara de Porto Alegre será, no mínimo, agitada. Além da oitiva da ex-secretária adjunta da secretaria de Educação, Claudia Pinheiro, os vereadores também deverão votar a quebra de sigilo telefônico da ex-servidora Mabel Vieira. Ambas integravam o núcleo pedagógico da Smed, responsável pelas aquisições de materiais, cujo possíveis irregularidades estão sendo investigadas pela CPI. 

Mabel, que é ex-assessora técnica da pasta, foi uma das primeiras depoentes na comissão. A ex-servidora era responsável pela a pesquisa das atas de adesão, sistema utilizado pela prefeitura na compra dos materiais investigados. A vereadora Mari Pimentel (Novo), que preside uma das CPIs e foi autora do pedido de quebra de sigilo, afirma que a motivação é a existência de conversas no telefone da ex-servidora que atestariam parte dessas irregularidades investigadas, inclusive com o envolvimento de agentes políticos. 

Apesar disso, durante depoimento na Câmara, Mabel negou as informações. A vereadora do Novo, mais de uma vez, anexou áudios e prints de conversas da ex-servidora como provas a serem incluídas na relatoria. 

A ex-secretária adjunta, Cláudia, é a última do “lote” de secretários e adjuntos a serem escutados pela Comissão. A ex-secretária, assim como Mabel, faz parte do time que acompanhou Sonia da Rosa quando a mesma deixou a pasta da Educação em Canoas para assumir a Smed da Capital.

 


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