PGR denuncia outros 100 envolvidos nos atos extremistas; total chega a 1.037

PGR denuncia outros 100 envolvidos nos atos extremistas; total chega a 1.037

Na semana passada, Alexandre de Moraes esclareceu que todas as condutas dos presos são individualizadas nos processos

R7

Vândalos invadem e depredam Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF em atos de 8 de janeiro

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou 100 novas denúncias contra pessoas acusadas de participar dos atos extremistas de 8 de janeiro nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. As denúncias foram apresentadas nessa quarta-feira (15) em inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura a participação de incitadores dos atos. No total, desde o início das investigações, o número de denunciados chega a 1.037.

Eles devem responder em liberdade pelos crimes de incitação equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e associação criminosa, cuja pena máxima, em caso de condenação, pode atingir 3 anos e 3 meses de reclusão.

As acusações partem da identificação de três grupos de infratores: o formado pelos que invadiram os edifícios e atuaram pessoalmente na depredação do patrimônio público, o dos que avançaram as barreiras policiais de proteção dos edifícios e o dos que acamparam nas imediações do Quartel-General, solicitando intervenção das Forças Armadas e incitando animosidade entre estas e os Poderes Constitucionais.

Para propor as ações penais, a PGR analisou, de forma individualizada, os indícios de autoria dos crimes.

Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes esclareceu que todas as condutas dos presos por envolvimento nos atos extremistas de 8 de janeiro são individualizadas nos processos. A declaração foi dada na abertura da sessão da Corte.

"Que fique claro que o STF está analisando de forma detalhada, individualizada, para que, de forma rápida, aqueles que praticaram crime tenham sanções e quem não praticou seja solto e absolvido. Nós dissemos isso, o STF irá realizar justiça isenta e imparcial para que isso não se repita", disse.


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