PGR envia ao STF delação do doleiro Lúcio Funaro para aprovação

PGR envia ao STF delação do doleiro Lúcio Funaro para aprovação

Depoimento cita pessoas com foro privilegiado, entre elas o presidente Temer

Agência Brasil

Depoimento cita pessoas com foro privilegiado, entre elas o presidente Temer

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A Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o acordo de delação premiada do empresário e doleiro Lúcio Funaro, que está preso há mais de um ano no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Como citam pessoas com foro privilegiado, entre elas o presidente Michel Temer, para terem validade, os depoimentos precisam ser homologados pelo ministro Edson Fachin.

Funaro é processado pela Justiça Federal em Brasília em três investigações da Polícia Federal (PF) - Greenfield, Sépsis e a Cui Bono - que envolvem suspeitas de desvios de recursos públicos e fraudes na administração de quatro dos maiores fundos de pensão de empresas públicas do país: Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios). O empresário também foi citado nas delações da JBS.

Funaro é testemunha-chave em processos que envolvem o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e os ex-ministros Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima.

As revelações de Funaro devem ser utilizadas nas denúncias contra Temer que Rodrigo Janot poderá oferecer antes de deixar a Procuradoria. Denunciado por corrupção passiva, o presidente é investigado ainda em inquéritos que apuram os crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. Nos dois casos, o corretor deve contribuir com informações.

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