Piratini pede urgência a desembargador na análise de processo para retomar as aulas presenciais

Piratini pede urgência a desembargador na análise de processo para retomar as aulas presenciais

PGE defende que retorno das aulas nas cidades em cogestão não contraria a decisão judicial de proibição durante a bandeira preta

Correio do Povo

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O governo do Rio Grande do Sul pediu neste domingo urgência na análise de processo para retomar as aulas presenciais no Estado. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) postulou nesta tarde ao desembargador Antônio Vinícius Amaro da Silveira para que seja esclarecido que decreto publicado na sexta-feira – que autoriza o retorno das aulas presenciais na cidades em sistema de cogestão – não contraria a decisão judicial de proibição de aulas durante a bandeira preta no sistema de Distanciamento Controlado

A medida foi tomada após a juíza Cristina Luísa Marquesan da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, decidir que permanece válida a liminar que suspendia as aulas enquanto o Estado estivesse no risco mais alto de Covid-19. A situação gerou insegurança jurídica enquanto escolas se preparavam para reabrir nesta segunda-feira, pois, horas antes, o juiz plantonista havia mantido a retomada das aulas.

A PGE postula medida de urgência e afirma que o decreto não viola a determinação judicial, pois não se está “no período de pico que inicialmente justificou a suspensão das aulas presenciais”. “A medida, que tem por objetivo deixar claro que a retomada das aulas presenciais nesta segunda-feira (26/4) não viola as decisões judiciais, se dá no âmbito do recurso que está em julgamento virtual, com previsão de encerramento para o dia 284, pela 4ª Câmara Cível do TJRS”, afirmou o Executivo em comunicado.

Prefeitura de Porto Alegre defende volta às aulas

Por meio de nota, a Secretaria Municipal da Educação de Porto Alegre informou que a Procuradoria-Geral do Município tem o entendimento pela manutenção da retomada das aulas presenciais a partir desta semana para o Ensino Infantil e primeiros anos do Ensino Fundamental. O órgão informou que, caso seja mantida a liminar que impede o retorno das aulas, a Prefeitura irá irá ingressar com recurso junto ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.


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