Pizzolato faz greve de fome em penitenciária na Itália
Ex-diretor do BB é condenado por envolvimento no mensalão
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Na semana passada, o Tribunal Administrativo Regional do Lázio não acolheu o recurso apresentado pela defesa e autorizou sua extradição. A partir da próxima segunda-feira, o governo brasileiro já pode providenciar o retorno de Pizzolato. Para os juízes da corte italiana, não houve erro ministerial na autorização da extradição. A defesa do ex-diretor afirmou que vai recorrer e apresentará recurso no Conselho de Estado, segunda e última instância da justiça administrativa.
O juiz de turno decidirá se analisa o pedido ou não. Caso aceite a análise, a extradição poderá ser suspensa mais uma vez ou ele poderá ser mandado de volta ao Brasil enquanto espera o julgamento do caso. O governo brasileiro tem 20 dias, a partir de segunda-feira, para organizar a retirada do petista do país.
Henrique Pizzolato foi condenado no processo do mensalão a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Ele fugiu para a Itália com os documentos falsos do irmão morto em 1978, e acabou sendo preso em Maranello, em fevereiro de 2014.