PMDB vai insistir com Simon, Rigotto, Ibsen e Fogaça para disputa pelo Senado
Cairoli admitiu desconforto com a presença de Marina à frente da chapa à presidência
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Beto se reuniu, nesta quinta-feira, Hoje, com lideranças do PMDB, entre elas o candidato ao governo gaúcho José Ivo Sartori e o vice, José Paulo Cairoli, que é do PSD. Sartori garantiu que a indicação vai ficar sob a responsabilidade do PMDB, mas que o anúncio só sai na próxima terça-feira. “Não vamos nos precipitar com nomes, até lá teremos tempo hábil para encontrar uma solução. Insistiremos com Pedro Simon e Germano Rigotto. Já Ibsen Pinheiro e José Fogaça também são nossas possibilidades porque disputaram a pré-candidatura ao Senado”, explicou Sartori.
Enquanto a coligação não define um substituto para Beto Albuquerque, o presidente estadual do PMDB já desenhou alternativas para ocupar o espaço de rádio e TV. Edson Brum esclarece que as propostas defendidas pelo representante do PSB vão ter prosseguimento. “Nós vamos ocupar o espaço com mensagens com aquilo que o Beto vinha propondo, de um verdadeiro senador para o Rio Grande do Sul. Não um senador para o partido. Vamos preparar para aquele que vai assumir, a partir de terça-feira”, adiantou.
Já Beto Albuquerque afirmou que as críticas em relação aos posicionamento de Marina Silva, veiculadas pela imprensa, são exageradas. A resposta se referia à postura de embate com o agronegócio e de participação ativa nas mudanças do novo Código Florestal, assim como a defesa das demarcações de terra para comunidades indígenas. “Marina luta pelo desenvolvimento sustentável e por outras alternativas de geração de energia, como a solar, que só é explorada em Pernambuco por causa (do governo) de Eduardo Campos. Vamos respeitar a gestão de recursos hídricos e nossas propostas já foram apresentadas para a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária. Nosso plano de governo é o mesmo de Eduardo Campos”, salientou.
Beto disse apostar na vitória de Marina e revelou que a coligação recebeu números revelando um empate entre ela e Dilma Roussef, com ambas perfazendo 35% das intenções de voto e Aécio Neves, do PSDB, 16%. Já o candidato a vice governador do PSD, José Paulo Cairoli, com origens no primeiro setor e na iniciativa privada, admitiu hoje que a presença de Marina à frente da chapa nacional causou um desconforto inicial, mas disse que, com o ingresso de Beto como vice, a situação foi amenizada. Ele revelou, porém, que chegou a cogitar a desistência de disputar o cargo de vice.