Prefeito assina ordem de construção da Barragem da Arvorezinha

A nova barragem de Bagé, anunciada originalmente em 2007, deve ter as obras iniciadas na próxima semana. Em cerimônia no Palácio Piratini, foi oficializado nesta sexta-feira o repasse de R$ 33 milhões para a construção, dos quais R$ 2, 9 milhões já foram depositados na conta da prefeitura.

A ordem de início da construção da Barragem da Arvorezinha foi assinada pelo prefeito Luis Eduardo Colombo dos Santos (Dudu), na presença da presidente Dilma Rousseff, do governador Tarso Genro, do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra de Souza Coelho, e do diretor do Departamento de Água e Esgoto de Bagé (Daeb), Antônio Kiwal Perara.
“Esse é um momento maravilhoso para Bagé”, vibrou o prefeito.

De acordo com Dudu, o montante de R$ 2.953 milhões passa a ser utilizado imediatamente. O chefe do Executivo explicou que o dinheiro vai ser usado nas desapropriações das propriedades das seis famílias que moram no local onde será construída a barragem e servirá, nesse primeiro momento, para que a empresa de Porto Alegre que vai executar o serviço comece o trabalho no canteiro de obras na próxima semana.

A área de abrangência da nova barragem é de 322 hectares e a capacidade de reserva é de 18 bilhões de litros d'água. De acordo com informações do Daeb, a obra vai quadruplicar o armazenamento na cidade que hoje é de 5 bilhões de litros d'água. A nova barragem tem 16 metros de altura.

Conforme o prefeito, o prazo de execução das obras é de 18 meses, mas a meta do governo municipal é que o serviço seja concluído antes do previsto em função do racionamento que os bajeenses enfrentam ao longo dos anos. “A seca em Bagé é um problema antigo do ponto de vista de infraestrutura o que causa insegurança para a população e o poder púbico”, enfatiza Colombo.

O prefeito lembrou que só a nova barragem é que vai solucionar o problema de abastecimento. Além disso, Dudu observou que, com a construção da barragem, novas empresas podem ter interesse em investir no município. Segundo ele, hoje um dos entraves para atrair empresários é a seca que assola Bagé. A barragem da Arvorezinha é uma obra que foi inserira na primeira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC1)