Prefeitura de Porto Alegre comemora menor déficit desde 2012
Mesmo fechando as contas no vermelho, houve redução de 13,4% em relação a 2018
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O Governo Municipal de Porto Alegre apresentou na manhã desta terça-feira o balanço financeiro de 2019 e comemorou a redução no déficit. Mesmo fechando as contas no vermelho, com R$ 67,8 milhões a mais de dívidas em relação aos recursos que entraram nos cofres públicos. O resultado corresponde a um decréscimo de 13,4% na comparação com 2018 e é o menor desde 2012. Na avaliação do governo, mais importante que o aumento de receita foi a redução de custos para alcançar o resultado no ano passado.
Segundo os números apresentados, apenas em contratos terceirizados foram gastos cerca de R$ 100 milhões a menos. Com discurso otimista e valorizando as reformas aprovadas em 2019, o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) defendeu que a situação poderia ter sido melhorada até mesmo antes. “A gente foi muito transparente durante todo ano de 2017 (dizendo) que as grandes transformações e resultados da reforma aconteceriam dois anos após serem aprovadas.”
A perspectiva de Marchezan é que neste ano não se tenha mais problemas de atraso de salários. “Temos a expectativa que em 2020 isso se resolva, mas 2021 é quando a sociedade terá um aumento ainda maior em serviços.” Ele ainda reforçou a aposta da gestão em encolher a participação dos servidores públicos no atendimento à população.
“Serviços de ponta não devem ser prestados por servidores públicos, eles devem estar na pesquisa e inovação”, afirmou durante o discurso.
Porto Alegre pode ter contas no azul no final de 2020
Secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto, foi ao encontro das afirmações do prefeito e exaltou as reformas aprovadas no ano passado, e destacou que os resultados poderiam ser melhores caso aprovadas antes. “Se olhar o impacto que as reformas vão trazer a partir do ano que vem, a gente vai ver que já em 2018 elas teriam tornado a prefeitura superavitária.”
Ele também apontou a previsão de aumento nos investimentos ainda este ano. “Temos a expectativa de aumentar muito os investimentos em 2020, acho que não vamos chegar a 10% que é um patamar reconhecido internacionalmente. Acredito que só para 2021 e 2022 será possível chegar a esse patamar ou parecido.”
