Previdência no RS deve ser aprovada entre fim do 1º e início do 2º semestre

Previdência no RS deve ser aprovada entre fim do 1º e início do 2º semestre

Governador Eduardo Leite afirmou que não vai esperar reforma no âmbito federal para promover mudanças no Estado

AE

Leite disse que pretende promover privatizações de estatais gaúchas

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou nesta sexta-feira, que não vai esperar a reforma da Previdência no âmbito federal para promover mudanças nas regras para aposentadoria no seu Estado. "Esperamos que a nossa já esteja aprovada no fim do primeiro semestre ou no início do segundo semestre", disse o tucano, durante participação no 18º Fórum Empresarial, do Lide, em Campos do Jordão (SP).

Leite disse também que o Estado pretende fazer uma reforma na estruturação da carreira dos servidores públicos e promover privatizações de estatais gaúchas, a partir de uma mudança em uma lei estadual que exige plebiscitos para que o governo possa fazer privatizações. 

Segundo ele, com essas e outras mudanças o Rio de Grande do Sul poderá estar apto a aderir o programa federal de equilíbrio fiscal para os Estados, resultando em um não pagamento de dívidas à União e podendo obter empréstimos para o pagamento de servidores e fornecedores do Estado.

O governador disse ainda que essas propostas estão em linha com a postura liberal que apresentou durante a campanha eleitoral do ano passado. "Validamos todas as propostas durante a eleição, o que me dá confiança que o Rio Grande do Sul vive uma compreensão e uma consciência de que precisa se abrir mais à iniciativa privada", disse. 

O tucano afirmou, mesmo assim, que é difícil promover mudanças em razão da fragmentação do poder, mencionando a Assembleia Legislativa do Estado com 17 partidos. "A fragmentação é boa porque reduz o autoritarismo, mas, por outro lado, com cada um puxando para o seu lado, não conseguimos sair do lugar", disse. 

Para ele, só o respaldo da sociedade é capaz de driblar a fragmentação. "Para que possamos tomar decisões que modifiquem o Brasil, é fundamental ter apoio político na sociedade, para que não sejamos conduzidos e possamos liderar as mudanças", disse.


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