Propaganda de rua rende apenas uma denúncia por dia no RS
Dos 36 casos de irregularidades, 18 viraram processos abertos pela PRE
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O procurador regional eleitoral, Marcelo Beckhausen, avaliou que a quantidade é pequena, já que é fraca a campanha de rua em 2014. Além da Copa do Mundo, que pode ter provocado eventuais atrasos, o procurador sustenta que os políticos aderiram a outros recursos com custo mais baixo. “O que estamos vivenciando é uma campanha atípica, que não foi aquecida nas ruas. Os candidatos devem ter recorrido a outros meios, como a Internet, com custo acessível e com alcance de grande parte do eleitorado”, avaliou.
Entretanto, o entendimento é de que a missão de fiscalizar é mais difícil na rede, o que não que significa que seja impossível. “É mais difícil por ser um meio abrangente e o universo de candidato também é grande. Mas além do trabalho dos colegas, eleitores e partidos adversários também são responsáveis pelo encaminhamento de denúncias”, argumentou.
No retorno do recesso parlamentar, deputados que concorrem à reeleição se queixaram dos poucos recursos até o momento para promover uma campanha de rua mais expressiva. A informação é de que empresários e políticos adotaram certo distanciamento nessas eleições. O afastamento resultou na ausência de grandes financiadores de campanhas que atingem candidatos, com ou sem mandato.
De acordo com dados do TRE, os candidatos a governador, que no início da campanha previam gastar até R$ 53 milhões no Rio Grande do Sul, ainda não conseguiram atingir nem R$ 1 milhão em doações de campanha.