PSD, MDB, União, PT, PDT, PSB e Podemos vão compor Mesa Diretora do Senado

PSD, MDB, União, PT, PDT, PSB e Podemos vão compor Mesa Diretora do Senado

PSD é representado pelo senador Rodrigo Pacheco, reeleito na quarta-feira (1°) para a presidência da Casa

R7

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O Senado Federal elegeu, nesta quinta-feira (2), a nova Mesa Diretora. O primeiro vice-presidente, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), foi reconduzido ao cargo. Ele foi o único parlamentar a concorrer à vaga. 

Apenas a segunda vice-presidência teve mais de um candidato na disputa. No entanto, Wilder Morais (PL-GO) retirou a candidatura e o senador Rodrigo Cunha (União-AL) ficou com a posição. 

A primeira secretaria ficou com Rogério Carvalho (PT-SE). Na segunda secretaria, quem assume é o senador Weverton Rocha (PDT-MA). Na terceira, o candidato eleito foi Chico Rodrigues (PSB-RR) e, na quarta, Styverson Valentim (Podemos-RN) assume os trabalhos.

A sessão para a votação começou às 10h30 desta quinta-feira e foi conduzida pelo presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele foi reeleito para o cargo com 49 votos na última quarta-feira (1).

Sem mulheres na mesa

A configuração da nova gestão do Senado deixou de fora uma representação feminina. Nas discussões, o nome da Professora Dorinha (União-TO) foi aventado para ocupar a segunda vice-presidência. No entanto, o partido decidiu pela indicação de Rodrigo Cunha.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) disse, durante a sessão, que ela se lançaria candidata à vice-presidência quando ainda integrava o Cidadania, mas abriu mão para apoiar Veneziano. “Na próxima rodada da mesa não tem mais essa. Vamos sim participar como titulares”, afirmou.

As senadoras  Leila Barros (PDT-DF) e Soraya Thronicke (União-MS) também reivindicaram mais espaço em posições de destaque no Legislativo. “Os partidos precisam dialogar melhor com as mulheres que os representam”, disse Leila. A fala foi completada por Soraya: “Somos a maior parte do eleitorado brasileiro e continuamos subrepresentadas.”

Pacheco reconheceu a falta de representatividade feminina. “É lamentável. Gera e obriga uma reflexão profunda”. O presidente fez o compromisso de “compensar” a ausência feminina na mesa com a presidência da futura Comissão de Defesa à Democracia, colegiado que pretende criar nesta nova legislatura.


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