"Reformas são importantes no longo prazo, no curto são as vidas das pessoas", diz Maia

"Reformas são importantes no longo prazo, no curto são as vidas das pessoas", diz Maia

Presidente da Câmara sugeriu que debates sejam mantidos por videoconferência

AE

Presidente da Câmara sugeriu que debates sejam mantidos por videoconferência

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indicou que as reformas estruturantes e as discussões sobre o teto de gasto ficaram em segundo plano com o avanço da crise. "Reformas são importantes no médio e longo prazos, no curto são as vidas da pessoa", disse. Segundo ele, os debates sobre a reforma tributária devem ser mantidos mesmo que por videoconferência. Já a PEC do teto de gastos e a reforma administrativa, ainda a ser enviada pelo governo, devem ficar para depois que a crise do coronavírus passar. Ele disse que não é o momento de se pensar em equilíbrio da economia e redução dos gastos.

"Fixação em meta fiscal com o tsunami que teremos é não ter a cabeça no lugar", afirmou. "Não podemos correr o risco de menosprezar a crise", disse. Sobre os projetos do governo, ele disse que é importante se detalhar as medidas para proteger os mais vulneráveis. Maia comentou ainda sobre os projetos que estão sendo apresentados pelos parlamentares e disse que os textos serão avaliados. "Tem muita proposta aparecendo, mas não queremos interferir no comando do Executivo", disse.

O deputado voltou a cobrar medidas mais rígidas em relação às fronteiras aéreas do País e diz que até agora nada foi feito para o controle das pessoas que chegam do exterior. Ainda sobre o relacionamento entre os poderes, Maia afirmou que "é irrelevante se eu sou amigo ou não do presidente (Bolsonaro). Relevante é cumprir nossa função", afirmou. 


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