Romildo volta ao tabuleiro da disputa ao governo do Rio Grande do Sul

Romildo volta ao tabuleiro da disputa ao governo do Rio Grande do Sul

Apesar do desempenho do Grêmio, nome do presidente do clube segue em alta

Taline Oppitz

Partido tem até o final do mês para oficializar a candidatura

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A política e seu belo dinamismo. Após ser considerado carta completamente fora do baralho na disputa ao Piratini, com a queda do Grêmio para a segunda divisão, o nome do presidente do tricolor, Romildo Bolzan Júnior, voltou à mesa. Um dos fatores que mais está pesando são pesquisas internas de intenções de voto que o PDT vem realizando desde o ano passado. A constatação foi a de que o desempenho eleitoral de Bolzan não foi atingido pela queda do Grêmio. Na próxima semana, o partido dará início à realização de pesquisas qualitativas.

Também pesam no contexto a proximidade de Bolzan com Ciro Gomes, pré-candidato trabalhista ao Planalto. A avaliação é a de que Bolzan, que é o nome preferido de 10 entre 10 trabalhistas, é o melhor para construir um palanque forte para o presidenciável no Rio Grande do Sul, estado considerado estratégico. O cenário estaria tendo reflexos sobre Bolzan, candidato dos sonhos do PDT.

Até aqui, o presidente gremista vinha afirmando, publicamente, que terminaria seu mandato no comando do clube, que encerra-se em dezembro de 2022. O prazo estabelecido internamente no partido para confirmar a pré-candidatura de Bolzan ao Piratini é final de março. Caso a costura se confirme, não há definição sobre sua data de desligamento do Grêmio, que é uma instituição privada, mas que recebe recursos e patrocínios públicos.

Juridicamente, é grande a controvérsia sobre a necessidade de desincompatibilização dele em abril, como estabelece a legislação eleitoral para os demais candidatos que ocupam cargos públicos. Se a candidatura preferencial não se confirmar, o PDT já conta com um plano B: Vieira da Cunha assumirá a tarefa.


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