Saiba como votaram os senadores do RS na sessão que aprovou Reforma Tributária

Saiba como votaram os senadores do RS na sessão que aprovou Reforma Tributária

Ao todo, proposta foi aprovada por 53 votos a 24

Correio do Povo

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Aprovada na noite dessa quarta-feira por 53 votos a 24, a proposta de emenda à Constituição da Reforma Tributária foi alterada pelos senadores e agora retornará para uma segunda análise dos deputados. A expectativa do governo federal é de promulgar o texto até o fim deste ano. A PEC é uma proposição legislativa que altera a Constituição Federal e não precisa de sanção do presidente da República. O tema é discutido no Brasil há pelo menos 40 anos.

Na atual legislatura, o Rio Grande do Sul tem três senadores em exercício, sendo eles: Hamilton Mourão (Republicanos), Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT). Confira abaixo como cada um votou: 

Hamilton Mourão: não
Luis Carlos Heinze: não
Paulo Paim: sim 

A proposta apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) ganhou novos contornos nas mãos do relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), que incorporou uma série de mudanças.  A essência da PEC está na simplificação de tributos e do modelo em funcionamento no país. O texto prevê a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) por três: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS). A proposta também prevê isenção de produtos da cesta básica e uma série de outras medidas.

O relator destacou que a proposta não vai representar aumento de carga tributária. O texto prevê uma "trava" para a cobrança dos impostos sobre o consumo, ou seja, um limite que não poderá ser ultrapassado. "O contribuinte não pode continuar a sustentar o peso do estado. Se o receio é que aprovação da PEC acarrete aumento de carga tributária, temos a convicção de que o modelo garante que isso não ocorrerá", disse Braga.

Ao todo, o texto recebeu cerca de 830 emendas durante a discussão no Senado. Braga acatou parte das sugestões de mudanças propostas no Plenário. Durante a votação em segundo turno, senadores rejeitaram destaques apresentados por senadores da oposição para limitar a soma das alíquotas dos tributos. Uma das emendas previa o teto de 20%; outra estabelecia um limite de 25%.


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