Sarney defende liberação de servidores de bater ponto
Senado gastou cerca de R$ 1,2 milhão para instalar um sistema de registro de frequência
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A afirmação de que sua ação é positiva foi dada por Sarney ao ser questionado se não seria um mal exemplo o presidente da Casa permitir a seus servidores ficar fora do controle de frequência. "Mau exemplo não, ao contrário, é um bom exemplo. Porque são muito poucos os que nós liberamos. São aqueles que essencialmente o diretor achou que para o seu serviço era preciso. Muitos gabinetes liberaram todos os funcionários".
Sarney disse ainda não se sentir "responsável" pela liberação. Apesar de os funcionários serem seus, ele afirmou que cabe ao chefe de seu gabinete decidir quem deve cumprir a norma de bater ponto. "Eu acho que não sou o responsável, cada um de nós tem diretores dos seus gabinetes (...) Foi o diretor do gabinete quem liberou, não fui eu quem liberou, foi o diretor quem liberou, muito restritamente. Foram poucos funcionários".
O presidente da Casa afirmou que os servidores liberados da obrigação desenvolvem atividades externas ao gabinete. "São aqueles encarregados da interligação com ministérios e que têm trabalhos que não se desenvolvem só dentro do gabinete. Eles cumprem o horário e são sujeitos à fiscalização do ponto, mas têm atividade externa ao gabinete".