Sartori e Eduardo Leite disputam apoio do DEM
Tempo de TV é um dos principais atrativos da legenda que até ontem estava fechada com Heinze
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Leite é auxiliado pelo vice-presidente estadual tucano, Valdir Bonatto, e por lideranças do PTB gaúcho próximas a Onyx. No horizonte, tanto MDB como PSDB vislumbram nada menos do que o cerca de um minuto que o DEM tem no bloco de 25 minutos da propaganda eleitoral gratuita, um tempo precioso para qualquer candidato.
Até ontem DEM, Pros e PSL apoiavam a pré-candidatura do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP) ao governo do RS, em troca de palanque gaúcho para a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República. Mas, após a senadora Ana Amélia Lemos (PP) ser anunciada vice de Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pela presidência, Heinze não será mais candidato ao governo. O PP acertou que ele disputará o Senado na chapa encabeçada por Leite.
Com a reviravolta, o bloco DEM, Pros e PSL, que está coligado na proporcional, ficou temporariamente sem um candidato a governador. Tanto nas negociações com o MDB como com o PSDB o fator problema é a insistência das três siglas em um palanque para Bolsonaro em solo gaúcho. Em contrapartida, os articuladores do MDB e do PSDB assinalam que, apesar de seu comprometimento com Bolsonaro, Onyx precisa de uma aliança com uma grande sigla na proporcional para a Câmara dos Deputados, sem a qual suas chances de reeleição podem ficar comprometidas.