Sartori lamenta "que população não seja ouvida" sobre privatizações

Sartori lamenta "que população não seja ouvida" sobre privatizações

No Japão, governador avaliou que veto a plebiscito "se torna constrangedor"

Tiago Medina, enviado especial

No Japão, governador avaliou que veto a plebiscito "se torna constrangedor"

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Em missão no Japão, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, comentou a inviabilização, nesta quarta-feira, da proposta de plebiscito sobre a privatização das empresas estatais. "Lamento que a população não seja ouvida", relatou.

Ele falou sobre o tema pouco antes do líder do governo na Assembleia Legislativa, Gabriel Souza, reconhecer que o pleito não será possível. "Torna-se algo constrangedor, pois outros serão governo no futuro", criticou Sartori.

O governador ainda lembrou que, com a alternância de poder, a oposição que barrou o plebiscito poderá ser cobrada no futuro. "Espero que não se arrependam de ter tomado essa atitude, de impedir a população de opinar sobre essas questões", afirmou.

Sobre os procedimentos do Piratini na questão, ele descartou erros, mas ponderou que outra postura poderia ter funcionado. "Alguns disseram que a gente foi tolerante demais. Permitimos que essa discussão fosse feita, apresentamos todos os dados, a realidade. E fomos às audiências públicas."

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